MESTRAS �?? Professoras do Grupo Escolar Tarqüínio Cobra Olyntho, no mezanino da sede da Associação Atlética Riopardense �?? Míriam Casagrande, Izabel de Almeida Cobra, Maria Moreira Ribeiro, Elza Travassos Rondinelli, Irmãzinha Alckmin Cagnoni, Dorothy Dib, Edith Pinheiro Guimarães.

NO CARRO DO PAPAI �?? A caminho da Ilha São Pedro, no Ford de Arlindo Ribeiro da Cunha, estão Lourdes Ribeiro da Cunha (ao volante) e Rosa Bazilli ao seu lado. Atrás, da esquerda para a direita, a menina Maria Aparecida Ribeiro da Cunha, América Moffa, Angelina Ribeiro da Cunha (Negrinha) e Emília Abichabki. A foto é de 1920.

Italianos em São José

(...) Entre 1885 e 1900, grandes levas de imigrantes italianos foram encaminhadas para o município de São José do Rio Pardo, cuja sede, por essa época, chegou a contar, entre seus habitantes, mais de 50% de peninsulares. Eles deitaram raízes na cidade bonita que é emoldurada de montanhas e se debruça sobre o rio encachoeirado e poético, à margem do qual, em uma rústica choupana, Euclides da Cunha escreveu �??Os Sertões�?�.

O decano da colônia é Lourenço Landini, hoje com 98 anos. Alfaiate exímio, formou vasta e escolhida clientela na zona. Homem inteligente e fino, integrou-se na vida local e foi dedicado serventuário da Justiça.

Para se ter idéia da contribuição desses imigrantes fortes e alegres na formação da comunidade e no progresso de minha terra natal, basta verificar a lista de sobrenomes italianos colhidos entre os rio-pardenses. Poucos os que desapareceram da vida da cidade, como os Angerami, os Lacreta, os Capato, os Argentieri, os Sandri, os Jula. Filhos, netos e bisnetos de italianos têm lugar de relevo na vida social, econômica e política de São José. O sangue novo misturou-se com o das famílias ditas tradicionais (...)

(Honório de Sylos, �??São Paulo e Seus Caminhos�?�,  Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1976, pág. 45)