A sabedoria popular afirma que todo pescador é um possível mentiroso. Existem muitas histórias a respeito das histórias de pescadores. Muitas delas inventadas até por oquem nunca pescou, para desprestigiar a classe. São intrigas da oposição, com certeza.

O verdadeiro pescador é um ser introvertido quando em comunhão com a natureza. Na espera, em silêncio, olhando o rio, ouvindo os sons ao seu redor, ele se torna introspectivo. Pensa, sonha e imagina. A mente divaga e espairece. Desliga-se do mundo. Se o peixe belisca, ele se concentra com a vara na mão, pronto para a fisgada. Tenso e deliciado, como se estivesse em algum outro lugar do planeta.

UMA BOA PESCARIA

�? comum ouvir dos mais saudosistas que uma boa pescaria somente se fazia no passado. E que hoje, com a poluição e outras coisas mais impostas pelos homens pouco sensatos, ficou muito difícil isso acontecer.

Mas para provar que as coisas não estão tão ruins, os mocoquenses Luis Cremixak, Itio, Rafael, Nader, Wilson (WF), Beto e Daniel Cavalo, estiveram lançando suas linhas nas águas da Represa Três Irmãos, município de Pereira Barretos, isso aconteceu agorinha mesmo, segunda semana de março.

Embarcaram bons e graúdos Tucunarés, um resultado excelente que compensou o isolamento por alguns dias. Eles fizeram, de verdade, uma boa pescaria e um dos responsáveis pelo sucesso foi o Cavalo, afirmou o Wilson, principalmente na arte de animar os companheiros, fazendo piadas e atribuindo nomes aos atos que aconteciam, como por exemplo: quando embarcaram, após fazerem um churrasco meio ao mato, o vento começou a assoprar forte, fazendo com que o mato alto se movimentasse bastante, aí entrou o Cavalo, dizendo, "Olha moçada, a cobra do barulho fazendo arte no mato", daí ficou o apelido do grupo.

Outro que se destacou nessa empreitada foi o Wilson, também conhecido entre os pescadores de grande chefe Cobra do Barulho, que foi o campeão em fisgar os graúdos Tucunarés.

Equipe Cobra do Barulho: Cavalo, Wilson, Beto, Itio, Nader, Rafael e Luiz Cremixak.

Família de pescadores

O idoso e amigo Antônio Celso Balarin, é pescador de carteirinha, principalmente quando o assunto é pescar nas águas do nosso Pardo ou nos pesque e pague. Não mede esforços para juntamente com amigos e familiares por os pés na água e por horas ficar molhando as minhocas e fisgando os Lambaris e Azas Vermelhas.

Enquanto o avô se distrai, contemplando a natureza ao seu arredor, o neto Lourenzo Balarin Matinez fica compenetrado no ato de pescar. Esse tem futuro...

Conheça o rio Pardo de dentro pra fora

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