A VISITA DO GOVERNADOR �?? A histórica foto acima remete ao dia 18 de outubro de 1936 (85 anos) e revela a chegada de Armando de Salles Oliveira na Estação Ferroviária. O governador do Estado chegou em trem especial da Mogiana e foi recepcionado por populares e autoridades. Na fotografia estão identificados o monsenhor Guilherme Arnold, José Pereira Martins de Andrade (chefe político do Partido Constitucionalista local), Sebastião José Rodrigues (secretário da Prefeitura) e Armando de Salles Oliveira ao lado da esposa dona Raquel Mesquita de Salles Oliveira. Neste dia o governador cumpriu uma extensa agenda de visitas que culminou com a inauguração do Ginásio do Estado. Foi em São José do Rio Pardo que Armando de Salles Oliveira lançou sua candidatura a presidente da República, em um jantar realizado no Pavilhão XV de Novembro. O evento ganhou repercussão nacional com transmissão radiofônica (por três emissoras simultaneamente) e ampla cobertura do jornal �??O Estado de S. Paulo�?�.

O REL�?GIO DA TORRE DA IGREJA S�?O ROQUE �?? Aparelho foi doado pela senhora Antônia da Costa Junqueira e estava originalmente instalado na Igreja Matriz de São José (1898). Com a demolição do templo, a partir de 1948 para constrição da Matriz atual, foi instalado na igreja de São Roque.

ACONTECEU EM 5 DE JUNHO

1821 �?? O príncipe regente D. Pedro I concedeu carta de sesmaria ao capitão Alexandre Luiz de Mello que por aqui chegou por volta de 1814, com a família e oito escravos, vindos de Minas Gerais. A região era conhecida como Sertão do Rio Pardo e a área concedida tinha "duas léguas de terras em quadra da barra do Ribeirão Claro no rio Pardo até a barra do ribeirão Guaxupé". A Fazenda Fartura, nome que ganhou a localidade, foi uma das primeiras surgidas na bacia do Rio Pardo, aberta entre 1820 e 1822. Há 200 anos

1953 �?? Mantido pela Associação Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, em 5 de junho de 1953 o Orfanato São José (ou Asilos de �?rfãos São José) passou se se chamar Educandário São José, conforme determina a lei nº 1943, de 4 de dezembro de 1952. Há 68 anos.

Uma igreja que não saiu do alicerce

A praça Barão do Rio Branco (Mercado) em outros tempos pertencia à Igreja Matriz. O terreno tinha uma elevação de terra, um pequeno monte, em cima do qual a Igreja resolveu construir uma pequena igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Ficaria tudo harmonioso com o pequeno templo confrontando justamente com a rua do Rosário (o primeiro nome da rua Francisco Glicério).

Alegando que o local era de utilidade pública por causa da escola que ali começaria a ser construída (1909), a Prefeitura em acordo com a igreja desapropriou o local e permutou-o com o terreno do velho cemitério, na quadra próxima, onde hoje estão o Fórum, Prefeitura e Câmara. O cemitério estava desativado desde aproximadamente 1895 e a Prefeitura não sabia exatamente que destino dar ao lugar.

A troca foi feita e a Prefeitura, a título de indenização, pagou dois contos de réis pelos prejuízos causados com a demolição da igreja que já estava em construção, com os alicerces prontos.

A igreja nada fez com o velho cemitério, que se transformou em um lugar ermo, servindo de pasto para cavalos que transitavam pelas velhas sepulturas que ainda permaneceram ali. Por sua vez a Prefeitura também nada fez com o terreno localizado em frente à escola, já que acúmulo de terra invianilizava quaçquer projeto. Somente sete anos depois, em 1915, o prefeito capitão Mário Rodrigues autorizou a remoção da terra localizada no meio do largo.

A terra removida serviu para aterrar uma grota onde hoje está o Supermercado Fonseca e que chegava até a hoje avenida Nove de Julho. O velho cemitério foi transformado em um belo jardim, destruído décadas depois para dar lugar aos prédios da praça dos Trés Poderes.

O empreiteiro Paschoal Artese montou uma pequena linha de vagonetes que permitiu a retirada da terra da praça que se tornou plana e agradável. Seria o local ideal para festas e eventos cívicos e exercícios para os alunos do Grupo Escolar. Foi o mesmo Artese quem teve a idéia de transformar o velho cemitério en um Jardim Artístico.

NEG�?CIOS & SERVI�?OS

Em 19 de janeiro de 1936 foi exibido o filme �??Sequóia�?� no Colombo, uma semana antes de sua inauguração oficial. O filme também foi cartaz do Pavilhão 15 de Novembro, já que a mesma empresa (F. Cônsolo & Landini) operava os dois cinemas. �??Sequóia�?�, ou �??Matar ou Morrer�?�, foi produzido pela Metro Goldwin Mayer em 1934, com Jean Parker e Russel Hardy. O Cine-Theatro Colombo foi inaugurado com pompa na semana seguinte, com uma peça de teatro e a presença do cônsil da Itália.