Interior da Casa Nascimento, 1929, importante casa comercial que funcionava na rua Treze de Maio. De propriedade do coronel Franscisco Nascimento, vendia tecidos, louças, ferragens, secos e molhados e materiais para construção. Depois do falecimento do coronel foi vendida e transformou-se na Casa Arthur Carvalho. No final era a Eletro-Construção. Do grande prédio que tomava metade do quarteirão foi consevada uma parte, na esquina, onde está a Floricultura Mon Amour.

Na noite de 25 de julho de 1932 seguiu de trem para São Paulo o primeiro grupo de soldados voluntários alistados para lutar na Revolução de 1932. A população foi avisada pelo folheto acima, distribuído de casa em casa. A Prefeitura funcionava onde hoje está o Museu Rio-Pardense. �? de se imaginar a quantidade de pessoas presentes à estação ferroviária para se despedir dos jovens soldados. Muitos não retornaram. O noturno era o trem da Mogiana que vinha de Minas rumo a Campinas, com baldeação para a Capital.

ACONTECEU EM 19 DE JUNHO

1903 �?? Falecimento do coronel José Ezequiel de Souza, atuante vereador, em 1886, ainda no regime monárquico. Fez parte do projeto de iluminação pública a querosene, responsável pela Comissão de Fazenda e da Instrução Pública e foi um dos fundadores do Partido Republicano em São José. Há 118 anos.

1949 �?? Em solene celebração pontifical no dia 19 de junho de 1949, o abade alemão dom Afonso Heun, às 9h00, entregou as chaves da Igreja de São Roque ao monge italiano dom Nivardo Fontemaggi. Há 72 anos.

1968 �?? Fundação da Gota do Leite, entidade assistencial com o objetivo de fornecer mamadeiras e sopas às crianças carentes. Sua sede funcionou provisoriamente numa casa do Asilo Padre Euclides Carneiro. Dona Maria França Torres foi uma das fundadoras da entidade. Em 1968, a presidente era dona Juvenília Rocha Moreira. Há 53 anos.

A Pharmacia São José funcionava onde hoje está a Papelaria Ideal, na antiga rua Américo de Campos. Seu proprietário era um mineiro, o farmacêutico Luiz de Araújo Abreu. O estabelecimento foi destruída por vândalos após a Revolução de 32.

Este fato aconteceu em fevereiro de 1890, a República no Brasil estava proclamada havia três meses. Uma certa desconfiança pairava no ar, afinal nem todos �?? principalmente as pequenas cidades �?? sabiam qual seria o futuro no novo regime.

Foi quando um rio-pardense, que não tinha muito o que fazer, telegrafou para o Delegado de Polícia de Mococa informando que a República havia sido reprimida, que Marechal Deodoro fora preso por batalhões simpatizantes a dom Pedro II e que a Monarquia estava em vigor novamente.

Talvez confiando no episódio de agosto de 1889, quando São José do Rio Pardo antecipadamente deu por proclamada a República, o delegado de Mococa nem se deu ao trabalho de checar a veracidade do telegrama. Comunicou aos moradores que logo saíram em passeata pelas ruas da cidade bradando vivas à família imperial. Foi um acontecimento na pequena cidade. A Câmara Municipal chegou até a preparar a ata de sua dissolução restituindo o cargo aos antigos vereadores empossados durante a monarquia, o que só não aconteceu porque algum mocoquense mais informado tratou de revelar que o telegrama era falso.

�??Um pândego de São José do Rio Pardo lembrou-se de pregar uma peça à população de Mococa e enviou ao delegado de polícia daquela localidade um telegrama mais ou menos concebido nestes termos:

�?? Deodoro preso. Monarquia proclamada. Imperador chamado. Muito sangue.

Imagine-se o efeito de semelhante notícia... Houve aglomeração popular e romperam vivas à família real e ao imperador.

A Intendência dispunha-se a fazer a entrega do poder à antiga Câmara e as demais autoridades a fazer ato de submissão às antigas instituições quando se verificou que o telegrama não passava de uma grande troça!�?�

(�??Correio de Campinas�?�, 27 de fevereiro de 1890)