Quem poderia na atual fase COVID 19 considerar-se feliz?

E mesmo tendo dinheiro no Banco, posição social delineada, casa própria, carro de luxo, TV com antena especial mais a última geração de celular ou um note book?

Vivemos um período grave de carência afetiva e por isso investimos em ter as coisas materiais como fuga das nossas insatisfações. E com isso possamos afagar o psíquico que se deteriora dia a dia.

O que realmente somos além da matéria adquirida? O que será que realmente acontece com o nosso íntimo que não mais se satisfaz com tudo o que temos?

Os casais vivem em polvorosa não mais conseguindo segurar os seus desejos e com isso separam-se para logo arranjarem outra encrenca. Quem se acostumou ao afeto não mais o larga, pois o Mundo é afeto. �? o amor embutido dentro de nós que se espraia junto ao Universo de DEUS. E dessa forma se encaixa dentro do conceito maior das coisas que nos fazem falta no Lar: o Evangelho de JESUS ao qual estamos esquecidos de usá-lo em família.

Fazemos nossa orações individuais, mas esquecemos do coletivo que é a Família que necessita unir-se cada vez mais para que o equilíbrio do Planeta retorne o mais breve possível...

O pior de tudo isso é o doce enlevo em que vivemos no adquirir coisas perecíveis, esquecidos da Vivência no Bem! E não há outro Caminho para ser útil que o servir ao próximo mais carentes de nós. E é essa também a única forma de sermos felizes neste Umbral Terra onde a angústia mora dentro de nossa família.

Daí que amigos, fora desse servir, ou seja, da caridade não há salvação. Ficaremos ansiosos, angustiados e depressivos no campo da insatisfação humana. E acabaremos por jogar fora a oportunidade de ouro que DEUS nos deu nessa encarnação...

E essa deveria ser a nossa proposta diária: viver fazendo o Bem não importa a quem, mesmo que se tenha um inimigo pela frente! Busquemos também o apoio do conhecimento a fim de discernir o que é ilusório do que é verdadeiro. Procuremos aquilo que tem estrutura e que resiste ao tempo. Vivamos o ser interior que temos dentro de nós e não a falácia do externo.

Na realidade, somos muito mais do que corpos ambulantes somando coisas e mais coisas que não levam a nada! Essa fragilidade estrutural em que se apoia, é que produz a Dor e o Sofrimento, pois o viver com aspirações centradas no mundo do encantamento só nos traz aborrecimentos... Vamos chacoalhar os instintos bélicos dando um chega no infantilismo monetário que só nos deixa inseguros. Vamos viver sem paixão e sem abandono diante da existência terrena, consciente de como Viver Bem no relativo tempo terrestre.

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