Estamos vivendo o mês missionário, que é, também, do rosário; rezar pelas missões e meditar ao menos um terço do rosário é uma coisa que precisamos tentar fazer todos os dias. Muita oração é nosso primeiro recurso para que a humanidade chegue a uma mudança de atitude e de coração diante da realidade tão difícil na que estamos vivendo.

Na segunda feira, dia 4, celebramos a festa de São Francisco de Assis; sua história é extraordinária a começar por seu nascimento: sua mãe sofreu muitas horas com as dores do parto sem conseguir dar à luz; um peregrino bateu à porta de sua casa e solicitou que ela fosse levada ao estábulo; lá, deitada na palha, entre um jumento e um boi, ela deu à luz!

Acredito que São Francisco seja o santo que tem o maior número de devotos; ele amou a humanidade, os animais, a terra, o mundo inteiro. Ele é o santo padroeiro da ecologia. Sou uma entre seus devotos. O meu sexto filho tem o nome de Francisco; desde que ele nasceu coloquei-o sob sua proteção. Meu décimo segundo filho, o caçula, eu ganhei prontinho: ele tinha três meses quando sua mãe teve um aneurisma cerebral do qual não se recuperou; o pai deu-o a nós de "papel passado". O seu nome era Francisco. Ao registrá-lo como nosso filho legítimo tínhamos a possibilidade de trocar o seu nome, mas preferimos apenas acrescentar Luiz, e ele ficou Luiz Francisco.

Neste dia de São Francisco, fomos abençoados com boas chuvas, principalmente à noite.

Participei de uma missa presidida pelo Padre Paulo Demartini, do Mosteiro, na capela do Viverão. Mesmo com aquela chuvarada - que agradecemos a Deus de todo coração -, nós éramos trinta participantes. Havia folheto, o som estava ótimo e também a música; muita alegria e a capela, linda. Tudo bem preparado.

No dia 5, a Igreja celebrou a memória de Santa Faustina Kowalska, nascida em Glogowiec, na Polônia em 1905 e falecida em Cracóvia, no ano de 1938. Dedicou sua vida a Cristo na casa das Irmãs da Virgem Santa Maria da Misericórdia. Jesus apareceu-lhe várias vezes e encarregou-a de anunciar ao mundo o misericordioso amor de Deus. No Diário de sua alma ela escreveu sua experiência mística, tornada inspiração para um movimento destinado a anunciar e implorar a misericórdia de Deus em todo o mundo. A visita matinal da qual participo, de segunda feira a sábado, com algumas amigas, na capela da Itaiquara começa com o terço da Misericórdia.

Também no dia cinco, foi celebrada a memória de São Benedito, o Negro. Filho de escravos negros vindos da Etiópia, ele nasceu na Sicília, Itália. O fazendeiro cristão, dono de seus pais, declarou-o livre desde o seu nascimento. Ele era analfabeto, mas o Senhor lhe concedeu grande sabedoria. Criado na fé, sempre foi muito piedoso. Tornou-se eremita franciscano. Mais tarde, obedecendo a uma ordem do Papa Pio VI, passou a viver em convento de franciscanos, onde, sempre com grande amor e humidade, prestou todo tipo de serviço, de porteiro a superior. Rezava constantemente; suas preces eram atendidas por Deus que, por sua intercessão, realizava inúmeros milagres. Cultivando a alegria, sorria sempre. Era procurado como conselheiro por pessoas de todas as idades e condições sociais. Atendia a cada um sem pressa, como se não tivesse nada mais para fazer. São Benedito é padroeiro dos cozinheiros. Em sua honra são realizadas muitas festas populares em todo o Brasil, especialmente no Nordeste.

No dia 7, celebramos Nossa Senhora do Rosário. Esta memória foi instituída pelo papa São Pio V, no século 16. A oração do rosário foi definida pelo papa São Paulo VI "...como um resumo de todo o Evangelho... por ela, a repetição da ave-maria em forma de ladainha torna-se incessante louvor a Cristo". Somos convidados a meditar, com o auxílio do rosário, sobre os mistérios da vida de Maria e do Senhor Jesus.

Nos conventos medievais, os irmãos leigos, que não conheciam o latim, eram dispensados da recitação do Ofício, substituído pelo rosário, de 150 ave-marias e 15 Pai Nossos, para cuja contagem São Beda havia sugerido a adoção de um colar de grãos enfiados em um cordão. O rosário foi chamado também "o breviário do povo" que deve ser recitado à noite, por toda família reunida e animada do espírito de oração. (Do livreto Liturgia Diária, Paulus, outubro de 2021)

Ontem, dia 8, foi o Dia do nascituro e do Direito à Vida.

Hoje é o Dia do Atletismo.

Que com as bênçãos de Deus você tenha uma ótima semana.