�? verdade, na maioria das matérias que aqui público poucos peixes estão sendo fisgados pelos pescadores rio-pardenses. Dias atrás, um dos leitores me indagou, cadê as fotos com os bonitos e graúdos peixes que sempre publicou em sua página? Já outro, afirmou ser leitor assíduo desta página e que apesar de não viajar e nem tão pouco ser pescador, quando lê as matérias acaba fazendo uma "viagem em pensamento, até fisgando e perdendo um peixe".

Aproveitando o embalo de uma pescaria feita por mim, meu filho Felipe, meu neto Felipinho e o amigo Ricardo Possebon, dia desses em um açude, público mais algumas fotos da bem sucedida empreitada.

Não poderia deixar de contar uma das peripécias: Ricardo é extremamente organizado, suas tralhas são impecáveis, porém, é fominha e não gosta de ser o segundo colocado, quanto a quantidade e tamanho dos peixes fisgados. Para isso, utilizou duas varas de esperas e uma terceira em suas mãos. O tempo foi passando e nada de fisgada, de repente, uma delas que estava de espera, envergou, a linha esticou, a carretilha cantou e o Ricardo tentou, mas nada adiantou, a vara foi pra dentro do açude e por alguns minutos flutuava em alta velocidade até afundar definitivamente. O pescador não se conformava em perder seu equipamento novinho em folha e caro.

Com o decorrer da pescaria, muitos peixes foram fisgados e muitas cervejas foram degustadas, até que o Felipe deu um grito: "esse é grande, o maior deles". A expectativa do grupo foi grande, para saber o que vinha no anzol. Felipe suava, gemia e fazia muita força no solta e recolhe da linha, até que após trinta minutos de "briga", surgiu na flor da água o esperado, a vara do Ricardo, tendo em seu anzol o bonito Tambaqui de 2 quilos. Para comemorar o resultado do dia, o desatento e fominha pescador, preparou o peixe com vinagrete e após alguns minutos na churrasqueira, foi a hora de saborear o peixe ladrão.