A Tribuna Livre da Câmara Municipal de São José do Rio Pardo desta semana (28/01) abordou o tema "Equoterapia e sua importância no Transtorno do Espectro Autista (TEA)", a pedido da vereadora Lúcia Libânio.

Os palestrantes convidados foram Flávia Cappello Donabela, Antonismar Cappello Donabela e Magali Feliciano Baldassim, fundadores e presidente do Instituto Xingú de Equoterapia. Durante a explanação, destacaram o impacto positivo do método terapêutico, que utiliza o cavalo como ferramenta para estímulos sensoriais e reabilitação.

Flávia explicou que o Instituto Xingú surgiu em 2016, inicialmente para auxiliar um familiar. Em 2021, tornou-se uma entidade sem fins lucrativos e hoje atende 14 crianças em situação de vulnerabilidade social. A instituição, filiada à Associação Nacional de Equoterapia (ANDE), opera em um espaço cedido por 30 anos, com nove cavalos e patrocínios empresariais que viabilizam o atendimento gratuito.

Além do TEA, a Equoterapia também beneficia pacientes com TDAH, depressão, paralisia cerebral e dificuldades sociais, promovendo melhorias no equilíbrio, na postura, na autoestima e no desenvolvimento cognitivo. "A equipe interdisciplinar do Instituto conta com psicólogo, fisioterapeuta, pedagogo, administrador, instrutor de equitação e médico veterinário, garantindo a qualidade do tratamento", ressaltou Flávia.

A vereadora Lúcia compartilhou sua experiência pessoal, destacando a transformação que a Equoterapia trouxe para seu neto, praticante do método. Ela também defendeu a inclusão do tratamento na cobertura de planos de saúde e no SUS, ampliando o acesso à terapia.

Ao fim do encontro, os representantes do Instituto Xingú convidaram vereadores e a comunidade para conhecerem o trabalho realizado e apoiaram a proposta de reconhecimento da entidade como de Utilidade Pública, o que possibilitaria a ampliação dos atendimentos.